14 março 2008

SALGUEIRO MAIA

Foto de Wind in WORDS



Fernando José Salgueiro Maia nasceu em Castelo de Vide em 1944. Em 1966 ingressou na Escola Prática de Cavalaria (Santarém). Faz a guerra colonial em Moçambique (1967–69), e na Guiné (1971 –73). Foi um dos elementos mais activos do MFA, tendo participado em inúmeras reuniões conspirativas.
No dia 25 de Abril de 1974, comandou a mais poderosa força dos militares revoltosos, a coluna militar que saiu da EPC (Escola Prática de Cavalaria) de Santarém e marchou sobre Lisboa, ocupando o Terreiro do Paço, e fazendo frente às forças do Regime que aí se concentraram. Horas mais tarde, comanda o cerco ao Quartel do Carmo, que termina com a rendição de Marcelo Caetano. Após a entrega do chefe do governo destituído, no Quartel da Pontinha, às ordens dos revoltosos, monta a guarda na Cova da Moura aos dirigentes saídos da Revolução: a Junta de Salvação Nacional. No dia seguinte, regressa ao seu lugar na Escola Prática de Santarém. Recusou, ao longo dos anos, ser membro do Conselho da Revolução, adido militar numa embaixada à sua escolha, governador civil de Santarém e pertencer à casa Militar da Presidência da República. Promovido a major em 1981. Morre em 1992.

3 comentários:

Conceição Paulino disse...

ora aqui está um tema k me dói. Talvez pleo investimento feito e esperança acalentada... Mas enqnt estivermos vivos podemos smp corrigir...
XXXXXXXXXXXX
A QUEM INTERESSAR INFORMO: sábado 29 de Março de tarde, na Biblioteca do Alvito serão apresentadas duas obras - "O livro do Regresso" de Xavier Zarco, prémio Raúl de Carvalho 2005 da C. M Do Alvito e "Da Humana Condição" de José Augusto de Carvalho - hora a agendar, entre as 15h30/16H00.
Acabado Viana do Alentejo, onde, à noite, no salão da Junta de Freguesia voltaremos a fazer as 2 apresentações.
Vemo-nos lá?
Bj.
Luz e paz

Teresa David disse...

Será sempre este para mim op homem mais importante e a cara que mais respeito do 25 de Abril, que de peito aberto lutou pela liberdade pondo em risco a vida a troca de nada, salvo, os seus ideiais.
Também respeito o Otelo, mas acabou por padecer de algunas incoerências que lhe macularam a imagem.
Tenho o 25 de Abril como a época em que me senti mais feliz em Portugal e em que mais me empenhei para o projecto que na altura parecia ser comum.
Bjs e viva o 25 de Abril
TD

duo raposo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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